5.1.07

Política da política

Quinta-feira, dia 04 de janeiro, de manhã, a guarda municipal em formação com 50 pessoas, recrutou duas agentes de trânsito para aquele quadro. Prometeram um aumento a elas, coisa típica desta administração.
Ficam algumas perguntas:
Qual a finalidade desta guarda municipal selecionadas entre os vigias?
Serão selecionados os "amigos" do amigo do rei que ajudaram a agredir os grevistas na Avenida Mauá, "amigos" que dirigiram os caminhões de lixo, durante a noite, na greve, sem serem motoristas concursados para o cargo?
Será formada com pessoas como o tal de agente secreto do prefeito, que não é mais secreto (do gabinete) e pelos que andam com carro do municipio, sem timbre e isufilmado fora do padrão, filmando os funcionários públicos? (Miura pode provar).
É guarda ou milícia?
Para ser uma guarda não precisaria de um concurso público escolhendo pessoas capacitadas, com limite de idade, como a PM, com no minimo o 2º grau completo e um rigoroso teste físico e psicológico?
Ou será que o teste psicológico é o que aconteceu outro dia na SETRAN, onde um vigia ameaçou o companheiro de trabalho com uma faca na mão?
São homens como este que teremos nas ruas dando segurança à população?
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A saída das duas agentes de trânsito para a guarda municipal foi convocada pelo ex-chefe da vigilância (será ex-chefe? E o Paulo Mantovani, o que é?).
Deu-se início a promessa de campanha de Sílvio Barros II em acabar com a "indústria de multas", dissolvendo os agentes de trânsito, que punem principalmente os amigos do rei que cometem erros absurdos em Maringá: uso de telefone celular; conversão à esquerda em lugares proibidos; não uso do cinto de segurança; avanço de sinal...
Veja um exemplo: um advogado do deputado federal Ricardo Barros - após multado na rua por agentes de trânsito - fez a administração abrir processo interno contra os agentes para puni-los. O processo não deu em nada porque o advogado estava errado e sua multa teve continuidade.